Escola Bíblica Dominical (EBD) – Igreja Cristã Maranata (ICM)
Livro de Cantares | Salomão – A Igreja e seus mistérios
Nesta mensagem vibrante, o Pr. Gedelti Gueiros conduz a Igreja por uma reflexão sobre os Mistérios Proféticos da Igreja. Através do livro de Cantares, ele revela o tempo em que vivemos: a última hora antes do arrebatamento, o clamor da Noiva, e a ação poderosa do Espírito Santo.
O tempo presente e o preparo da Igreja
O momento agora é o preparo da igreja, a sua saída. A mensagem não mudou, mas o entendimento dela é que agora é diferente. Por quê? Porque nesta hora a igreja busca comunhão, quer conhecer melhor o Noivo, e o Noivo deseja se revelar à Noiva, dizendo: “Olha aqui, eu tenho condições de te buscar, já preparei tudo, está pronto”.
O impacto vem da palavra do Senhor, que às vezes declara: “Quero minha igreja assim”. O livro de Cantares revela todos os fatos, os momentos proféticos da igreja, desde o Pentecostes até o arrebatamento.
Unguento derramado: a preservação da Igreja pelo Espírito
No primeiro capítulo, inclusive, fiz uma pergunta aos irmãos agora mesmo: quando se fala do derramamento do Espírito, o início da vida da igreja, encontramos o texto “Unguento derramado é o seu nome”.
Então pergunto: por que “unguento derramado”? Por quê? Se é o batismo com o Espírito Santo, a entrada, o que isso tem a ver com ele?
Porque o unguento era usado para preservar corpos da decomposição, entendeu? O derramamento do Espírito Santo veio para proteger a igreja da corrupção, da podridão do pecado, para que ela viva neste mundo preparada, sem se corromper. Por isso se chama unguento derramado.
Pentecostes e Arrebatamento: dois marcos proféticos
A igreja nasce com o derramamento do Espírito Santo, o primeiro ato. O segundo, ainda no primeiro capítulo, é o arrebatamento. São os dois momentos proféticos mais relevantes da história da igreja: o batismo em Pentecostes e o arrebatamento.
Naquela época era pequeno; hoje, alcança um mundo de quase 8 bilhões de habitantes. Esse derramamento veio para um grupo se apropriar dele para a partida, sem embriaguez — mas cheios do Espírito, caindo nos braços de Jesus.
Testemunho: o mundo não entende a plenitude do Espírito
Um pastor contou que, antes de se converter, foi chamado de doido. A família quis interná-lo. Mas quem veio internar era crente: “Você é da obra? A paz do Senhor!” Disse: “Quem precisa ser preso são vocês!”
Hoje ele é pastor. Este é o momento: a igreja vive seu momento final, o arrebatamento. O capítulo dois termina com: “Antes que refresque o dia e caiam as sombras, volta, amado meu”.
A Hora Profética: Meia-Noite Chegou
Meia-noite não é a hora do relógio humano, mas um tempo profético. A igreja se apropria dessas revelações de luz pra vencer as trevas, ou fica. Evangelho sem mistério é cristianismo, e cristianismo não é salvação eterna.
Evangelho é sequência do Espírito Santo. O que se busca agora é o que o Espírito está revelando.
Buscando no Comodismo: Não Funciona
“De noite, busquei em minha cama aquele a quem ama a minha alma.” Buscar deitado? Comodismo não traz revelação. A candeia não pode ficar debaixo da cama, senão pega fogo. Candeia é no velador, pra iluminar.
Não é ir ao culto ouvir: “Você vai ficar rico.” Deus pode curar, abençoar, mas há quem nem deve.

A Exemplos Reais: Quando a Bênção Se Torna Laço
Oravam por um jovem — foi promovido e sumiu da igreja. O Senhor mostrou: “Na prova, ele me servia.” Abandonou. Ficou importante, virou confusão. Essa é a noite, a hora do Espírito Santo.
Candeia é luz acesa, dons espirituais, revelação. Não é pra deitar esperando.
Apanhai as Raposinhas: Pecado Sutil Que Estraga a Flor
“Apanhai as raposinhas” — as pequenas mentiras, fofocas, hipocrisia. Dentro da igreja, recebendo coisa do adversário, crendo em notícias falsas. A flor representa os dons espirituais — e a raposinha os destrói.
Jesus vem buscar frutos, não só dons. A televisão grande é a raposa, a pequena, a raposinha. É o pecado sutil que mina a comunhão.
O Clamor da Noiva: Vem Saltando Sobre os Montes
O livro de Cantares mostra a Noiva pedindo: “Vem, amado meu, saltando sobre os montes”. Os montes de Beter são proféticos — não existem em Israel, são espirituais. Lugar de pressa, urgência, desejo da Noiva pelo encontro.
Vigilância e Comunhão: Essenciais na Última Hora
Versos 15 e 16 falam de vigilância e comunhão. Candeias acesas, lombos cingidos. Palavra, doutrina, ensino — não só pregação. O evangelho é mistério, não um sistema religioso. Ou Ele, ou nada.
A Última Mensagem: Quem Vai Pregar?
“Quem vai pregar a última mensagem?” Em que língua, de onde virá? O que importa é: “Bem-aventurado aquele que vigia”. Só o Espírito Santo faz isso, numa igreja unida. Não é cargo, é submissão.
A Última Hora da Igreja: O Espírito Está Saindo com Ela
Pecado entra num descuido. Jesus busca frutos, não só fama de ministério. A glória é do Senhor. A última mensagem não tem dono: “Senhor, prepara a última mensagem para o mundo, a porta vai fechar.”
O fiel cumpriu sua missão. O resto vive como se fosse feira: “Pego marmita e vou pra casa.”
Conclusão: A Hora É Agora
Estamos na última hora. O Espírito Santo recolhe a igreja. O Esposo vem. Ele encontra a Noiva, leva-a — não é ela que vai sozinha.
O arrebatamento está próximo. A revelação vai sumir. Quem fica com historinha, historismo, vai ficar.
Continue acompanhando nossa série sobre os Mistérios da Igreja no Livro de Cantares.
Pr. Gedelti Gueiros
Escola Bíblica Dominical (EBD) • Igreja Cristã Maranata (ICM)

Perguntas e respostas:
Qual é a diferença no entendimento da mensagem da Igreja nesta última hora?
Embora a mensagem seja a mesma, o entendimento dela hoje é diferente porque a Igreja vive um tempo profético. Ela busca comunhão, deseja conhecer melhor o Noivo, e o Noivo, por sua vez, quer se revelar a ela com clareza e poder, preparando-a para o arrebatamento.
O que significa o “unguento derramado” em relação ao Espírito Santo?
O unguento era uma substância usada para preservar corpos da decomposição. Espiritualmente, representa o derramamento do Espírito Santo em Pentecostes, que protege a Igreja da corrupção do pecado e a prepara para viver neste mundo sem se contaminar.
Por que o comodismo espiritual é perigoso para a Igreja?
Porque o comodismo impede a revelação. Buscar a Deus “deitado na cama” representa uma atitude passiva, sem vigilância ou compromisso. A candeia do Espírito precisa estar no velador, iluminando. O cristão precisa estar ativo, cheio de dons e vigilância, e não esperando bênçãos sem esforço.
O que representam as “raposinhas” no contexto espiritual da Igreja?
As raposinhas são os pecados sutis — como a mentira, a hipocrisia, e a desobediência — que minam a vida espiritual e destroem os dons antes de frutificarem. Mesmo pequenas, essas atitudes comprometem a comunhão e podem impedir o preparo verdadeiro para o arrebatamento.
Qual deve ser a postura da Igreja diante da iminência do arrebatamento?
A Igreja precisa estar vigilante, com candeias acesas e lombos cingidos — ou seja, cheia da palavra, doutrina, comunhão e submissão ao Espírito. A última mensagem está sendo preparada por Deus, e só uma Igreja sensível e unida poderá ouvi-la e responder com fidelidade.ia.



